Michel Foucault nos ajuda a pensar as relações de poder.
Entendimento que nos possibilita entender como funciona o poder – relações de forças determinantes no processo decisório levando a posições privilegiadas.
O poder torna-se centralizador quando o mínimo de forças atuantes se beneficia das decisões.
Vimos o poder centralizador marcado fortemente nos tempos caracterizados pela Revolução Cultural. O poder nas mãos de poucos, centralizado nos detentores da indústria do entretenimento. As massas podiam ser manipuladas de acordo com os interesses da elite dominante.
O contrário do poder centralizador são forças separadas que se encontram fora do eixo central.
A revolução tecnológica facilitou a disseminação das ideias liberais. A geração que aprendeu a consumir produtos industrializados, também aprendeu a consumir conteúdos relevantes e conhecimentos sobre os seus direitos e deveres.
Observa-se o deslocamento do poder através da formação de micropoderes, pequenos poderes latentes e separados com características próximas. A informação, antes centralizada nas mãos de poucos, começa a circular em maior número.
Indivíduos vivendo à margem do processo decisório começam a se organizar por maior participação. Minorias que não se sentiam representadas passam a fazer parte das decisões.
O poder deixa de ser centralizado nas mãos de pequenos grupos e passa a ser disseminante. O poder está mãos de todos.
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