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  • Foto do escritorIver Frota

Será que a Inteligência Artificial (IA) pode tornar o ser humano obsoleto?


Desde os tempos antigos dos filósofos gregos, a filosofia tem sido crucial para a compreensão da natureza humana e do mundo.

Com o surgimento da IA, a filosofia se tornou uma ferramenta importante para abordar questões relacionadas ao pensamento, raciocínio e natureza da inteligência.


A IA traz à tona questionamentos sobre o funcionamento da mente. O que é inteligência? Até que ponto uma máquina pode ser considerada inteligente? A máquina pode ser consciente? Será que, no futuro, a IA pode ser avançada a ponto de substituir os humanos?


São questões que envolvem a filosofia e que estão relacionadas com a compreensão do que é a consciência e como ela se relaciona com a forma como pensamos.


O filósofo Edmund Husserl, o criador do método fenomenológico, já dizia que entender o mundo é realizar a síntese da multiplicidade na unidade.¹


Mas, o que significa isto?


Conhecer pessoas, atualizar-se com tecnologias, ampliar conhecimento, tudo isso gera sínteses das múltiplas experiências.


Podemos vivenciar possibilidades incríveis. Quando se faz coisas diferentes, surgem novas sínteses.


Isto tudo podemos pensar: as ideias não vêm de um órgão cognitivo, mas são formadas pelas experiências que temos no mundo. A diversidade de experiências permite criar novos conhecimentos e ser mais criativos.


A IA traz novas experiências ao mundo, mas ela mesma não pode substituir o pensamento humano em termos de empatia e intuição.


É importante lembrar que a IA é uma ferramenta poderosa, mas que o pensamento humano é o único capaz de lidar com questões que envolvem a complexidade das emoções e da subjetividade humana.


¹ Trecho do livro Filosofia dos Negócios, Iver Frota.

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